Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão
Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão
Estivemos um grupo de primos e tio Alfeu no dia 29/04/2014 na velha Santa Ignes, preparando uma surpresa que será apresentada no III Encontro.
Os primos mais novos não tiveram muita convivência na Fazenda Santa Ignes, que é um ícone da Família Pa(h)im Brit(t)es. Porém, muito se escuta sobre o estado ruinoso das casas, da má conservação da estrada de acesso, das histórias que lá aconteceram.
Histórias nostálgicas e tristes. Independente da sensação de que nada volta, é tempo de celebrarmos este ícone. Ficaram coisas boas, isto é inegável. Então, nada de tristeza, e sim de alegria pela oportunidade!
Algumas considerações:
- SANTA IGNES é grafada com S e não com Z, e sem acento circunflexo. O que acontece é que a grafia na soleira da porta, desde 1919 (anterior à compra de vovô) está com S, porém desenhado de uma maneira que parece Z. Por isso muitos dos tios e primos mais velhas lembram como se fosse "Santa Ignez".
- A Sede realmente está em mau estado de conservação, mas, segundo o caseiro, é uma das únicas da região e desta época que ainda mantém-se em pé.
- O galpão é bem mais novo, de 1949, embora também mau conservado.
Apresentamos as imagens, que serão divididas em 3 postagens, a partir de hoje.
O galpão |
Em segundo plano, a sede. Em primeiro, o galpão |
Capão onde está localizada a sanga |
Soleira de 1919, com a grafia correta |
Fachada da Sede |
Varanda nos fundos da Sede |
Tio Alfeu rememorando |
Suposto quarto do vô Marcírio |
Forno à lenha, para os famosos pães caseiros |
Saladeiro, onde era feito o charque |
Forno à lenha |
Nossa! Me lembro tão bem, o pai ocupava um quarto na frente, à direita. Era quase um "kitnet", ali era quarto, sala, cozinha. Ficávamos meio acampados. Não tinha luz elétrica. Quando a mãe estava, fritava traíra em um fogareiro, tipo liquinho, para o almoço. Lembro até do cheiro e das imagens acima. Que belo presente! Obrigada aos primos e querido Tio Alfeu.
ResponderExcluirVera, este quarto que falas, à direita de quem olha de frente, seria o quarto dos hóspedes.
ResponderExcluirEm tempo, já está no ar a segunda parte: http://familiabrites.blogspot.com.br/2014/03/fazenda-santa-ignes-parte-2.html
Olá, meu nome é Denise Berretta, bisneta de Ignez Gay, filha de Irineo Gay. A estância Santa Ignez pertenceu a meus antepassados, inclusive possuo algumas fotos da epoca. Estou montando minha árvore genealógica e gostaria de obter alguma informações. Obrigada
ExcluirSim, é um quarto/peça ampla à direita de quem entra, do ponto de vista de quem está de frente para a casa, com janela para a frente. Tudo era muito difícil, primitivo, até fazer a higiene era complicado, mas tanto ele quanto a mãe gostavam muito de ir pra lá. Acho que meus irmãos também. Eu estava em uma fase (adolescência) que preferia a cidade.
ResponderExcluirOlá, meu nome é Denise Berretta, bisneta de Ignez Gay que era filha de Irineo Gay. A estância Santa Ignez pertenceu a meus antepassados, inclusive possuo algumas fotos da epoca. Estou montando minha árvore genealógica e gostaria de obter alguma informações. Obrigada
ResponderExcluirOlá Denise, voce tem certeza que é a mesma fazenda? Se sim, seus dados deveriam ser anteriores a decada de 30 e 40 e seriam históricas. Voce tem mais informações? Tem fotos da época? As informações que temos estão neste post e pesquisando no blog na area "pesquisa" por santa ignez ou santa ignes
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