Tio José - poema e descrição

Cortesia da prima Elia Mara (Sunshine):

Breve histórico do meu pai José Paim Brites.

José Paim Brites,nascido a 13 de fevereiro de 1926,em Vila Manoel Viana,São Francisco de Assis,Rio Grande do Sul.Filho de Marcírio Brites e de Ecilda Paim Brites;casado com Noely Rodrigues de Magalhães,de cuja união existem 7 (sete) filhos,Elisa Maria Magalhães Brites,Eliana Mariza Magalhães Brites(falecida ) ,Mogar Tapir Magalhães Brites,José Június Magalhães Brites,Élia Mara Magalhães Brites (euzinha,nome de casada Élia Mara Pires),João Fernando Magalhães Brites (falecido) e Maristela Magalhães Brites.Funcionário da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul e membro da Estância da Poesia Crioula,Homenageado em 2012 quando estive em Porto ALegre no Palácio Piratini recebendo a medalha comemorativa ,representando a familia ,juntamente com meu sobrinho filho da Elisa Maria,Leandro Brites Pedroso.Meu pai foi iniciado em 1959,na Loja Luz e Ordem do GR.Or.do RS.M.M.1º Vig.da Centenária Loja M.R.Grande Loja do RS,membro honorário da LOja Sim."Cidade das Hortêncisas nº59",Or.de Canela-RS,ex-guarda da Lei da Loja Atlântida nº 15,Or. de Porto Alegre,redator do Jornal O VIGILANTE,órgão oficial da M.R. Grande Loja do Rio Grande do Sul,teve versos publicados em antologia,revistas e jornais no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.Faleceu em Alegrete em 19/12/1981.Publicou seu livro "Flores de Acácia" em 1971 pela editora Vade-mécum ltda ,creio que hoje somente em sebos é encontrado ou pela internet em sebos virtuais porque trata-se de obra rara já que o autor já é falecido e publicou numero pequeno de exemplares.

Nasceu sob o signo de Aquário com ascendente em Touro ,extremamente inteligente com a Divina Graça de Deus.Encontra-se em outras plagas ajudando a quem chega da grande viagem !

XARRUA

José Paim Brites.
Recorro a minha existência
vivida junto a querência
lugar santo,onde nasci
e deslumbro areias brancas
emoldurando as barrancas
do saudoso Ibicuí.
Pressinto o minuano frio
com seu tristonho assovio
desafiando o viajeiro;
vejo o guasca no seu flete
cortando com canivete
o fumo,para o palheiro.
Ferindo as cordas da lira
sinto algo que me inspira
e transportando-me ao passado
lanço meu olhar em torno
e focalizo os adornos
dos corpos nus e bronzeados.
Pergunto-me conturbado
sera que eu sonho acordado?
será real esta visão?
ouço gritos e buzinas..
ecoando nas campinas
auriverdes do Rincão.
Naquela policromia
de beleza e harmonia
ao clarão tênue da lua
dançam ao pé da fogueira
num chapadão da fronteira
ìndios da tribo Xarrua.
Carregarei por lembrança
no coração uma lança
como símbolo imortal
desta raça de guerreiros
e adestrados cavaleiros
do Brasil Meridional!